Febre amarela: Ministério da Saúde emite alerta para aumento de casos em SP e outros três estados

No último domingo (2), o Ministério da Saúde emitiu um alerta para o aumento de transmissão de febre amarela durante o período sazonal da doença, que vai de dezembro a maio, especialmente em São Paulo, além de Minas Gerais, Roraima e Tocantins. O estado paulista é que concentra o maior número de registros em 2025. A pasta encaminhou uma nota técnica às Secretarias de Saúde com recomendações para a intensificação das ações de vigilância e imunização nas áreas de risco.

Apenas em Ribeirão Preto (SP), 20 casos de febre amarela foram confirmados este ano. Campinas, Colina, Osasco, Bragança Paulista, Pedra Bela e Pinhalzinho registraram um caso cada. 

Vacina

Como as localidades do estado de São Paulo concentram a maior parte dos casos da doença este ano, o Ministério decidiu ampliar o envio de doses do imunizante para o governo estadual. Com isso, o estado receberá dois milhões de doses até o início deste mês, sendo 800 mil doses extras. Destas, um milhão foi entregue em janeiro.

A pasta informou, em nota, que tem auxiliado a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo na investigação de casos suspeitos e confirmados de febre amarela no município de Ribeirão Preto. Na próxima semana, técnicos da pasta participarão de uma reunião em Campinas com profissionais do município e de cidades próximas.

Segundo a Pasta, o estoque de vacinas contra a febre amarela está regular no Brasil, sendo que os envios vêm sendo realizados conforme as solicitações dos gestores estaduais, que são responsáveis pela distribuição aos municípios.

Orientações para os viajantes

Aqueles que planejam viajar para áreas com transmissão da febre amarela ou para regiões rurais e de mata devem checar a carteira de vacinação. Quem ainda não tomou a vacina ou recebeu a dose fracionada em 2018 deve procurar uma Unidade de Saúde pelo menos dez dias antes da viagem para se imunizar e evitar a exposição ao vírus sem estar imediatamente protegido.

Recomendação também se aplica a:

Populações residentes em localidades com evidência de circulação viral ou em zona rural;
Populações ribeirinhas e no entorno de parques e unidades de conservação;
Trabalhadores rurais, agropecuários, extrativistas e do meio ambiente, entre outros;
Indivíduos com exposição esporádica em áreas de risco (rurais, silvestres);
Viajantes para áreas afetadas, incluindo trabalhadores e turistas/ecoturistas.

Com informações do Ministério da Saúde, Bianca Mingote.
 

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